"Os espelhos estão cheios de gente.
Os invisíveis nos vêem.
Os esquecidos se lembram de nós.
Quando nos vemos, os vemos.
Quando nos vamos, se vão?"
Eduardo Galeano: Espelhos

quarta-feira, 25 de março de 2015

Iconografia: D. Pedro II na abertura da Assembleia Geral, 1872

D. Pedro II na Abertura da Assembleia Geral, 1872, Pedro Américo

A imagem mostra um D. Pedro II maduro na cerimônia de abertura da Assembleia Geral de 3 de maio de 1872. Já estávamos longe da independência. O Estado brasileiro, depois da turbulência do período regencial, estava consolidado. Todavia, a independência do Brasil [...] foi essencialmente conservadora, resultando em um regime político e em uma ordem econômica e social que não incorporou as conquistas revolucionárias ligadas ao fim do Antigo Regime na Europa. Assim, a independência, relacionada a "uma era de revoluções", se combinou no Brasil com a tradição e o atraso. A elite conservadora do país, organizada em torno do imperador, havia encontrado a fórmula política ideal para conservar o poder do latifúndio agroexportador e a escravidão. 

PEDRO, Antonio [et al.]. História do mundo ocidental. São Paulo: FTD, 2005. p. 282.

Nenhum comentário:

Postar um comentário