A partir do 3º milênio, os povos
europeus começam a utilizar uma liga de cobre e estanho, o bronze, para
fabricar objetos resistentes, armas ou utensílios. Essa “Idade do Bronze” dura
até a introdução do ferro, no século IX a.C. Desenvolve-se no Mediterrâneo
(Creta, Micenas, Troia) e na Europa ocidental, do Cáucaso às ilhas britânicas.
Espada de bronze.
Foto: Laténium
O sepultamento é substituído pela
incineração. “Cemitérios de urnas” aparecem na Polônia, na Alemanha, na
península ibérica. As urnas contendo as cinzas dos defuntos são cercadas de
oferendas fúnebres, armas e joias. Os bronzeiros então atingiram um perfeito
domínio das técnicas: trabalham o metal com um martelo, decoram a peça com
entalhes e chegam a poli-la para lhe conferir o brilho do ouro. O culto ao Sol
inspirou a realização de carros em miniatura, muitas vezes puxados por aves
aquáticas. O mais belo exemplo desse trabalho é o carro de Trundholm
(Dinamarca): um cavalo puxa um grande disco de bronze chapeado de ouro. Os
ourives produzem obras igualmente notáveis, ornamentos e objetos de culto em
ouro maciço, decorados com desenhos geométricos.
SALLES, Catherine [dir.]. Larousse das civilizações antigas 1: dos
faraós à fundação de Roma. São Paulo: Larousse do Brasil, 2008. p. 94.
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