Essa frase foi usada para incriminar dez pessoas, membros da Sociedade Literária do Rio de Janeiro, presas a partir de 1794. Segundo a denúncia, aqueles poetas, médicos, estudantes e artesãos sustentavam em conversações particulares e públicas que o governo republicano era preferível ao monárquico. O zelo da repressão era tão grande que a acusação contra Mariano Pereira da Fonseca, futuro marquês de Maricá, era possuir uma obra de Rousseau!
Revista militar no Largo do Paço, fim do século XVIII, Leandro Joaquim.
Depois de dois anos de prisão, eles foram considerados inocentes e postos em liberdade.
A sociedade, fechada em 1795, assim permaneceu. As atividades do pensamento atemorizavam o poderoso Estado.
Essa conjuração [...], sem mártires e grandes heroísmos, atestava a divulgação crescente na Colônia da ideologia liberal.
ALENCAR, Francisco et alli. História da sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1996. p. 90.
Nenhum comentário:
Postar um comentário