Mapa da América, 1561, do cartógrafo Sebastian Munster
O Novo Mundo. Lugar onde se encontraria o Paraíso Terrestre. Terra de riquezas incalculáveis e cidades com telhados de ouro. Lugar de liberdade habitado pelo "bom selvagem". Campo virgem para serem lançadas as verdades evangélicas e para ampliar o mundo cristão. Lugar onde os projetos de enriquecimento e de enobrecimento podiam ser realizados. Esses eram os sonhos que povoaram o pensamento de descobridores, conquistadores e colonos que vieram para a América.
E os indígenas americanos? Qual o sentido que deram para a chegada de seres tão estranhos? Poderiam ser aliados importantes contra os inimigos tradicionais? Eram os inimigos que deviam ser combatidos, expulsos, devorados? Seriam os deuses há muito anunciados pelas profecias e presságios? Cada povo indígena entendeu essa chegada inusitada de acordo com a sua cultura.
Para os historiadores, que olham esse evento já de certa distância, a chegada dos europeus ao continente americano marcou o início de uma nova era. Milhões de seres foram exterminados e escravizados. Povos inteiros deixaram de existir. Onde só havia a floresta, surgiram imensas plantações. O solo foi rasgado e perfurado para arrancar ouro, prata e diamantes. A Europa acumulou riquezas como nunca havia ocorrido antes.
PEDRO, Antonio. LIMA, Lizânias de Souza. História por eixos temáticos. São Paulo: FTD, 2002. p. 62.
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