Vista de Goa em 1509. Atlas Braun e Hogenberg, 1600
A rota marítima para as Índias,
aberta pelos portugueses, e seus vários entrepostos instalados em terras
asiáticas, atraíram para o Extremo Oriente outros povos europeus. Primeiramente
os holandeses, depois os ingleses e franceses retomaram as rotas portuguesas. A
penetração colonizadora inglesa conseguiu impor-se à francesa lançando, até o
fim do século XVIII, a base de um futuro império colonial na Índia.
Portugueses
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Controlam, até o século XVII, o
comércio das Índias Orientais através de entrepostos em Málaca, Java,
Sumatra, nas Molucas, da possessão de Macau, das fortalezas de Goa e Diu.
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Holandeses
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Fundam a Companhia Holandesa
das Índias Orientais (início do século XVII). Ocupam Java, fundando Batávia;
abrem entrepostos nas Molucas, Célebes, em Sumatra, Málaca, na China e no
Japão; ocupam Ceilão, isto é, estabelecem-se nas mesmas regiões em que se
achavam os portugueses.
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Ingleses
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Confiam a iniciativa
colonizadora a companhias particulares, controladas pela coroa, como a
Companhia Inglesa das Índias Orientais (início do século XVII). Impõem-se na
Índia, em Calcutá, Bombaim, Madras e, no fim do século XVIII, entram em
conflito com os franceses.
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Franceses
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Fundam, em meados do século
XVII, a Companhia Francesa das Índias; estabelecem entrepostos no Oceano
Índico, nas ilhas Bourbon e Maurício; adquirem o território indiano de Pondichéry;
abrem entrepostos em vários pontos da costa indiana. Em fins do século XVIII,
após disputa com os ingleses, renunciam a maiores pretensões na Índia.
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Espanhóis
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Ampliam sua iniciativa
colonizadora nas Ilhas Filipinas.
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HOLLANDA, Sérgio Buarque de (org.). História da Civilização. São Paulo: Nacional, 1974. p. 185.
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