Os astecas eram caçadores e coletores nômades que, por volta do século XIII, penetraram no vale do México e serviram como guerreiros mercenários para alguns povos que ali viviam. Depois, aplicaram a experiência militar que adquiriram para derrubar seus antigos senhores.
Fundação da cidade do México, José María Jara
Em 1325, os astecas fundaram a cidade de Tenochtitlán (localizada onde hoje se situa a Cidade do México). Com duas outras cidades-estados, Texcoco e Tlacopán, formaram uma poderosa aliança que logo conquistou todo o vale. Calcula-se que a aliança controlava cerca de 10 milhões de pessoas de diferentes culturas, que falavam uma língua comum, o "nahuatl". Essa população pagava tributos em mercadorias e fornecia prisioneiros para serem sacrificados ao deus asteca Huitzilopochtli.
Tenochtitlán era a capital política e religiosa do Império Asteca. Construída sobre uma ilha no lago Texcoco, estava unida às margens por três estradas flutuantes. Possuía ruas largas, palácios, mercados, escolas, jardins e templos em forma de pirâmide. Ao redor da cidade, foram construídas ilhotas artificiais, chamadas "chinampas", onde se cultivavam verduras e flores e se criavam perus. No movimentado mercado da cidade, usavam-se sementes de cacau como moeda para adquirir todo tipo de mercadoria: mantas de algodão, cerâmica, víveres, flores, esteiras de junco, milho. penas coloridas etc. Fiscais do governo controlavam o comércio, verificando pesos, medidas, preços e qualidade dos produtos.
Cultivo do milho, Códex Florentino. Bernardino de Sahagún
"A economia asteca baseava-se na agricultura, no comércio e nos tributos pagos com produtos locais pelos povos vencidos. Plantavam milho. feijão, tomate, melões, baunilha. cacau, algodão. agave, tabaco. Com o cacau preparavam uma bebida quente chamada chocolatl e com o agave uma bebida fermentada, semelhante à bebida mexicana de hoje, o pulque. Comerciavam as mais variadas mercadorias; os mercados astecas e os comerciantes vendiam tecidos, cordas e sandálias de agave, plumas, animais selvagens, peles, produtos da terra, cerâmicas, fumo, sal, grande quantidade de ouro, prata, pedras preciosas e até escravos (prisioneiros de guerra). [...]" HOLLANDA, Sérgio Buarque de (Org.). História da Civilização. São Paulo: Nacional, 1974. p. 191.
Os domínios astecas eram controlados por fiscais e cobradores de impostos. Esses altos funcionários pertenciam à nobreza e tinham privilégios, como isenção de impostos, uso de jóias e recebimento de terras. Mas, se agissem de forma desonesta, eram punidos com mais severidade do que os cidadãos comuns. O imperador era escolhido pelas suas qualidades guerreiras (seu título não era hereditário).
Os sacerdotes eram tão importantes quando o imperador e os nobres. Além das cerimônias religiosas, eles cuidavam da contagem do tempo, dos livros sagrados e da educação dos jovens. As escolas sacerdotais eram abertas aos meninos de todas as camadas sociais. Outros grupos sociais eram os artesãos, os agricultores, os comerciantes e os escravos.
"Os astecas eram exímios artesãos e desenvolveram técnicas de grande habilidade. Na indústria de tecidos, conseguiram excelentes resultados trabalhando o algodão, que fiavam manualmente com o auxílio de rocas de cerâmica. Seus ourives eram também muito hábeis, e as jóias que produziam em ouro e prata deixaram os espanhóis admirados". REZENDE, Antonio Paulo; DIDIER, Maria Thereza. Rumos da história: história geral e do Brasil. São Paulo: Atual, 2005. p. 175.
Os exércitos astecas eram numerosos e bem-organizados. Todos os jovens deviam estudar na escola militar, e os melhores lutadores passavam a integrar as principais ordens militares.
"Os astecas cultivavam a poesia, sobretudo a lírica e a religiosa. Ao que parece, sua produção literária também compreendia peças dramáticas, próprias para a representação teatral. Graças a transcrições que os espanhóis fizeram de partes de alguns textos poéticos, conservam-se cerca de sessenta cantos e vinte hinos litúrgicos dos astecas, que eram acompanhados de instrumentos de sopro e percussão." História das Civilizações. São Paulo: Abril Cultural, 1975. p. 22.
"Os astecas eram exímios artesãos e desenvolveram técnicas de grande habilidade. Na indústria de tecidos, conseguiram excelentes resultados trabalhando o algodão, que fiavam manualmente com o auxílio de rocas de cerâmica. Seus ourives eram também muito hábeis, e as jóias que produziam em ouro e prata deixaram os espanhóis admirados". REZENDE, Antonio Paulo; DIDIER, Maria Thereza. Rumos da história: história geral e do Brasil. São Paulo: Atual, 2005. p. 175.
Os exércitos astecas eram numerosos e bem-organizados. Todos os jovens deviam estudar na escola militar, e os melhores lutadores passavam a integrar as principais ordens militares.
"Os astecas cultivavam a poesia, sobretudo a lírica e a religiosa. Ao que parece, sua produção literária também compreendia peças dramáticas, próprias para a representação teatral. Graças a transcrições que os espanhóis fizeram de partes de alguns textos poéticos, conservam-se cerca de sessenta cantos e vinte hinos litúrgicos dos astecas, que eram acompanhados de instrumentos de sopro e percussão." História das Civilizações. São Paulo: Abril Cultural, 1975. p. 22.
Mãe asteca ensinando sua filha a fazer tortillas. Códex Mendoza. Artista desconhecido
Referências:
HISTÓRIA DAS CIVILIZAÇÕES. São Paulo: Abril Cultural, 1975.
HISTÓRIA DAS CIVILIZAÇÕES. São Paulo: Abril Cultural, 1975.
HOLLANDA, Sérgio Buarque de (Org.). História da Civilização. São Paulo: Nacional, 1974.
REZENDE, Antonio Paulo; DIDIER, Maria Thereza. Rumos da história: história geral e do Brasil. São Paulo: Atual, 2005.
REZENDE, Antonio Paulo; DIDIER, Maria Thereza. Rumos da história: história geral e do Brasil. São Paulo: Atual, 2005.
RODRIGUE, Joelza Ester. História em documento: imagem e texto. São Paulo: FTD, 2002.
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