"Os espelhos estão cheios de gente.
Os invisíveis nos vêem.
Os esquecidos se lembram de nós.
Quando nos vemos, os vemos.
Quando nos vamos, se vão?"
Eduardo Galeano: Espelhos

terça-feira, 16 de junho de 2015

Templo de Abu Simbel

Abu Simbel, Hubert Sattler

No longo reinado do faraó Ramsés II, a política exterior do Egito voltou-se para a Síria e a Palestina. Casado com uma princesa hitita, o soberano transferiu a capital de Tebas para Pi-Ramsés (ou Tânis), no local da antiga Avaris. Entre os construtores da cidade são citados os "filhos de Israel", o que permite identificar Ramsés II como o faraó do "Êxodo". 

Nessa época, o Egito teve intensa atividade artística, como demonstram os numerosos monumentos em Abu Simbel, Tebas e Abidos. Na fachada do templo de Abu Simbel, foram esculpidas na rocha quatro estátuas colossais do faraó. Sua planta foi feita de modo que o sol iluminasse o amplo salão interno. Em 1964, o templo foi desmontado pedra por pedra e reconstruído em lugar mais alto, a fim de não ser inundado pelas águas da represa de Assuã.

HISTÓRIA DAS CIVILIZAÇÕES. São Paulo: Abril Cultural, 1975. p. 12.

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