Caravana da viagem de Marco Polo às Índias, 1375. Abraham Cresques
Nascido em uma família de comerciantes de Veneza, Marco Polo uniu-se ao seu pai e ao seu tio em uma viagem à China em 1271. Pelos seus relatos, o imperador Kublai Khan o apontou como um enviado e, em seguida, como governador de Yahngzhou, antes de o italiano voltar para casa em 1292. Soldado de Veneza em uma guerra contra os genoveses, Marco Polo foi capturado e preso e escreveu As Viagens de Marco Polo enquanto estava na prisão. O livro foi lido por muitas pessoas e invadiu a consciência provinciana de muitos estudiosos europeus. Muitos contemporâneos de Marco Polo achavam que ao livro continha mentiras e muitos estudiosos que surgiram mais tarde também duvidam da veracidade dos relatos. Eles acham que ele inventou seu currículo chinês, mas as descrições do Oriente contidas em seu livro ainda são um marco intercultural.
Os Polo retornando ao Kublai Khan com presentes do Papa Gregório X, 1375. Artista desconhecido
O conhecimento de Marco Polo sobre o Oriente e suas riquezas conquistou seguidores, pois ele escrevia sobre suas experiências. Cada vez mais pessoas ficavam fascinadas com seus relatos e seu livro [...] passou a ser uma leitura obrigatória no século XIV. Ele alimentou a fome pela seda, pela cerâmica e por outras mercadorias exóticas e guiou a expedição para encontrar uma rota marítima a fim de transportá-las. Como diz o historiador Daniel J. Boorstin em seu livro Os Descobridores, "Sem Marco Polo... teria havido Cristóvão Colombo?"
HAUGEN, Peter. História do Mundo para leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011. p. 328-9 e 367.
Nenhum comentário:
Postar um comentário