E era o ano de 79
Plínio, o Velho, navegava comandando uma frota romana.
Ao entrar na baía de Nápoles, viu que uma fumaça negra vinha crescendo do vulcão Vesúvio, uma árvore alta que abria sua ramagem na direção do céu, e de repente caiu a noite em pleno dia, o mundo tremeu em violentas sacudidelas e um bombardeio de pedras de fogo sepultou a festeira cidade de Pompeia.
O último dia de Pompeia, Karl Brullov
Pouco antes, o fogo havia arrasado a cidade de Lugdunum, e Sêneca havia escrito:
Houve apenas uma noite entre a maior cidade e cidade alguma.
Lugdunum ressuscitou, e agora se chama Lyon. E Pompeia não desapareceu: intacta debaixo das cinzas foi guardada pelo vulcão que a matou.
GALEANO, Eduardo. Os filhos dos dias. Porto Alegre: L&PM, 2012. p. 270.
Nenhum comentário:
Postar um comentário